A estrada é uma reta sem fim.
Na estrada é possível ver vários igarapés que se formam por conta das chuvas. Alguns viram praticamente uma praia.
Como só conseguimos alugar o carro por volta das 10h e nos perdemos um monte de vezes até encontrar a estrada acabamos chegando um pouco tarde na cidade. Nossa primeira parada foi o parque Urubuí, é um parque público e não paga nada pra entrar e tem vários restaurantes servindo comidas típicas. O principal atrativo é o rio de mesmo nome do parque que tem a coloração do rio Negro e é um de seus afluentes (então eu posso considerar que tomei banho no rio Negro?) O rio tem uma correnteza forte, água com temperatura agradável se compararmos com a temperatura das águas das prais do Rio de Janeiro. Ficamos pouco mais de duas horas no parque e seguimos pra cachoeira de Iracema. Essa paga-se dez reais por pessoa pra entrar e se mostrou uma grande decepção. Fomos pra essa cachoeira indicada por um dos funcionários do centro de atendimento a turistas, mas o caminho até a cachoeira estava em péssimas condições, com cara de abandonado, com lixo espalhado em alguns pontos, a "praia" da cachoeira estava impossibilitada de usar por conta do grande volume d'água. Acabamos andando no meio da vegetação e eu comecei a ficar com medo do aspecto de abandono e os barulhos dos bichos que eu não sabia qual era e nem de onde vinha. Voltamos rapidinho pro carro bem chateados.
Rio Urubuí
Índio na entrada do parque
Estrada que dá acesso as cachoeira de Iracema
Cachoeira de Iracema
Na volta paramos pra comer em um dos muitos cafés regionais que tem na beira da estrada. Paramos em um que parece fazer parte de uma franquia. O café regional da Priscila, que tapioca sensacional e gigante. Lá eles não comem tapioca como aqui no Rio não, do tipo individual e a qualquer hora. Lá eles comem principalmente no café da manhã e é possível ver barraquinhas de tapioca espalhadas por todo canto, mas só até as 10h da manhã depois elas fecham. Pedimos uma tapioca de queijo coalho e banana de um tipo que nunca tinha comido a pacovã, uma tapioca deu pra nós dois e comemos fazendo esforço pra dar conta.
Chegando em Manaus seguimos em direção ao bairro de Ponta Negra, um bairro mais chiquezinho que está passando por transformações urbanas significativas. Ficamos um tempinho ali olhando o pôr do sol e namorando.
Pôr do sol no rio Negro
Ponte que liga Manaus ao outro lado do rio
Ponta Negra
Praça em Ponta Negra, lugar gostoso pra passear, fazer um lanche e ficar observando essa vista linda.
Pra fechar a noite fomos no tão comentado bar do Armando. Li sobre o bar e seu famoso sanduíche de pernil em vários lugares e estava super curiosa pra experimentar. Quando finalmente encontramos o bar aberto paramos pra tomar uma cerveja e comer o tal sanduba. O atendimento do bar é aquele coisa super fria e mau humorada típica do atendimento manauara, o sanduíche não é nada demais. O Mendel definiu muito bem como um pão seco e carne sem tempero. Desistimos de experimentar os bolinhos de bacalhau e voltamos pro albergue pra dormir nossa última noite na cidade. No dia seguinte fomos para Novo Airão. Pra quem quiser conferir o famoso sanduíche o bar fica na praça do Teatro Amazonas e acho que só funciona a noite.
Fachada do bar
Decoração, não passa de um pé sujo que provavelmente eu não frequentaria se fosse aqui no Rio.
O sanduíche e o guaraná Baré, esse sim eu acho que deveria ser "importado" aqui pro Rio.
Tá vendo como o sanduíche é famoso? Mas eu definitivamente não entendi.
2 comentários on "Presidente Figueiredo - Amazonas"
A gente é cria de mineiro, crescemos comendo carne de porco feita no fogão à lenha, depois disso, tem que ser muiiiito bom para que achemos bom!
Apesar do tal sanduíche seco, parece que o restante da comida foi melhor que no Peru néh? Linda as fotos do por do sol!E qual é o próximo destino hein? Bjos
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