Em um único dia fomos ao Jardim de Versailhes, Notre Dame, Saint Chapelle e jantamos no barco de vidro. Foi um dia muito corrido, mas como no dia anterior a gente não conseguiu chegar no horário de subir a Notre Dame e eu não abria mão desse passeio, tivemos que correr e praticamente esgotar nossas energias nesse dia.
Acordamos cedo e fomos de trem até o Palácio de Versailhes, confesso que o que mais me interessava era o jardim e por muito pouco a gente não dispensou esse passeio. Só não deixamos de ir porque uma grande amiga falou muito bem do jardim. Eu e o Mendel não gostamos muito dessa coisa de visitar palácios, me incomoda ver tanto dinheiro usurpado do povo pra garantir a vida boa da nobreza. Primeiro fomos ao jardim passeamos um pouco e ele realmente é muito bonito (se tivéssemos ido na primavera ou verão com certeza alugaria o carrinho de golfe pra andar por todo jardim), mas não tinha nenhuma florzinha e os arbustos estavam queimados pelo frio.
O palácio visto do jardim
Fiquei com medinho de andar entre essas paredes de "arbustos" porque me lembrou o labirinto do Cálice de Fogo do Harry Potter. (quantos anos eu tenho?)
No palácio não ficamos nem meia hora, a gente já não gosta e a multidão de japoneses e chineses que ocupavam todos os espaços me dava nervoso. Larguei o Mendel pra trás e fui meio pedindo licença meio empurrando até encontrar a saída. Tenho pânico de aglomerações, não aturo nem shopping em época de natal.
Sala de espelhos
Teto de alguma capela dentro do palácio.
De lá pegamos o trem até a Notre Dame e depois seguimos para Saint Chapelle que fica bem pertinho. Eu amei a Notre Dame e os vitrais da Saint Chapelle são lindos e mesmo em reforma vale a visita e perder alguns minutos olhando como as cores mudam com a luz.
Da Saint Chapelle seguimos pro Quartier Latin em direção ao Jardim de Luxemburgo e ao Pantheon, ambos já tinham fechado quando chegamos. O jardim fecha de acordo com o pôr do sol, então o horário muda e o Pantheon tinha fechado 10 min antes de chegarmos.
Já escrevi aqui no blog sobre o quanto eu amo os livros da Zélia Gattai, nos anos de exílio em Paris ela morou exatamente nesse endereço e o hotel ainda funciona. Fiquei emocionada de conhecer o lugar e lembrar de suas histórias, o lugar fica bem pertinho do Jardim de Luxemburgo.
5 comentários on "Paris - parte III"
Eu amei passear por Versailles (esse jardim é o máximo, é mto bizarro pensar que alguém morava ali, num lugar tão gigante rs) e tb adorei a Saint Chapelle, apesar da reforma.
Ah, Paris é bomdemais!
Hahaha Total labirinto do Cálice de Fogo!!! Quando fui, era o finalzinho da primavera, então estava bem verdinho e bonitinho :)
Já a Notre Dame é uma coisa, né? Tanta história...
Sei direitinho como vc se sente com essa história do $$$ do povo, só que, em geral, o que me faz ficar irritada não são palácios, mas igrejas! Sei lá, os palácios eu consigo "justificar" que os tempos eram outros, que eram monarquias e não democracias, enfim, que o contexto era outro e que no fundo, em momento nenhum o monarca estava interessado no povo, mas sim na elite (deprê, eu sei...mas era a realidade da época, né?) Já as igrejas eu não consigo encontrar justificativas que me satisfaçam...inclusive nos dias de hoje. Juro pra vc que fiquei mega deprê quando fui visitar a Sagrada Família em Barcelona. Uma puta construção, custando um ABSURDO, que, convenhamos, nos dias de hoje, alimentaria o povo e educaria as crianças de um pequeno país na Africa por vários anos...me deu um certo mal estar...já fico meio baqueada quando o setor privado gasta uma grana em prédios ostentosos, mas quando vejo a igreja fazendo isso, o mal estar aumenta mais ainda... enfim, cada um com sua opinião, né? :)
Ai, Danee confesso que nessas situações viro uma louca alienada, pq amo visitar esses palácios hahaha.Amei Versailles, os jardins, tudo!!!
A Saint Chapelle é linda tb!
Ai saudade!
Bjksss
Ahhh eu gosto de conhecer os castelos hehehe é um sonho meu conhecer Versalles!
Também adoro os livros da zélia gatai!
Super acho que vale a pena esses luxos em alguns momentos da vida! Fizemos isso na nossa viagem para Budapeste, fomos num restaurante super recomendado e ficamos num hotel que tinha os banhos termais.
beijocas ju
Danee,
A minha amiga (Carol) ensinou a filhinha dela (Sofia) a fazer #2 no pinico usando um método chamado "elimination communication" (pelo que vi na internet, em português é "higiene natural"). Ela começou quando a Sofia tinha uns 6 meses, e pelo que me explicou, fez o seguinte: ela aprendeu a identificar as expressões de "vou fazer #2" da Sofia e ao invés de deixá-la fazer #2 da fralda, a colocava no pinico. Além disso, ela percebeu que a Sofia ia ao banheiro em momentos específicos (assim que ela acordava de manhã, etc). Aí já a colocava no pinico (tipo depois das mamadas, assim que acordava, etc).Com tempo, a Sofia parou de querer fazer #2 na fralda, fazendo somente no pinico, e desde os 10 meses, ela já aponta para o pinico quando quer ir ao banheiro. A
Achei SUPER legal! Pipi ainda é na fralda, mas de acordo com a Carol, 97% das vezes a Sofia faz #2 no pinico. Bacana, né?!
Beijinhos e boa semana!
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